De dentro para fora… Micoli

Hoje no “De dentro para fora” entrevista a Micoli

ACG: Micoli obrigado pelo tempo disponibilizado par esta entrevista, ingressas-te no clube a meio da época passada, podemos dizer que com quase uma época e meia já estás completamente integrado no clube?

Micoli: Claro que sim. Com a facilidade que esta instituição, ou seja, todo o seu grupo de trabalho e a massa associativa integra cada jogador, não poderia dizer o contrário.

ACG: A metade da época passada que fizeste, fez com que fosses um dos destaques da divisão o que levou a que surgissem muitas propostas de equipas de outras divisões quais as razoes para rejeitares todas as propostas e continuares no AC Gonça?

Micoli: Vim para o AC Gonça com o intuito de ajudar a equipa a conseguir a melhor classificação possível, mas a forma como me receberam foi inexplicável jogo após jogo já me sentia “da casa”, o plantel acolheu me de tal forma que parecia que já cá estava a muitos anos, e todos os meus colegas assim como a equipa técnica depositaram em mim muita confiança, mas também o apoio da massa associativa sentida desde o primeiro dia fez de mim um jogador confiante nas minhas capacidades, todos estes factores ajudaram a que me exprimisse em campo e limitasse a fazer o que sabia, é verdade que tive várias propostas de divisões superiores mas o coração foi mais forte e tive que continuar no projecto ao qual me entreguei e entrego de corpo e alma.

ACG: O carinho que a massa associativa do nosso clube sente por ti é notório em todos os jogos, esta época em muitos jogos foste um jogador que fez a diferença só parado muitas vezes em falta, mas o que falhou na tua opinião para que a equipa não conseguisse pelo menos fazer melhor que na época passada?

Micoli: Sim isso é notório e só tenho a agradecer a massa associativa o carinho e a confiança que têm em mim em todos os jogos, mas como eu digo eu não faço a diferença se jogar sozinho os meus companheiros contribuíram para isso em grande parte. O que faltou foi se calhar mais um bocado de experiência somos uma equipa muito jovem, faltou nos um pouco mais de agressividade em cada jogo por que a qualidade está lá disso não tenho dúvida.

ACG: O que achas que falta ao clube para se intrometer na luta pelos primeiros lugares?

Micoli: Poderia dizer um sintético, mas esta equipa mostra que em qualquer tipo de campo sabe jogar, o clube tem todas as condições para lutarmos para os primeiros lugares e sei que estão a trabalhar para melhorar ainda mais tanto as condições para o clube como para os atletas.

ACG: A tua própria família não perde um jogo e nota se a forma apaixonada como te defendem assim como defendem o nosso clube. É caso para dizer o que será da nossa bancada quando uma subida de divisão chegar Micoli?

Micoli: Tal como eu a minha família foi muito bem acolhida pela bancada do ACGonça e agora não faltam a um jogo em casa e ainda foram a alguns jogos fora, sentem-se muito bem e isso faz com que me sinta mais feliz pelo símbolo que tenho ao peito e que represento, acho que uma subida de divisão será a “loucura” se em certos jogos já vemos a bancada cheia e apoiar nos nas vitória e nas derrotas uma subida divisão seria o melhor presente para eles, porque merecem e acho que qualquer jogador que passe pelo ACGonça sente isso e deve isso a nossa massa associativa, arriscaria a dizer que clubes de divisões iguais ou superiores gostariam de ter uma massa associativa como a nossa.

ACG: O clube e o grupo estão completamente enraizados dentro de ti podemos dizer que vai ser difícil algum clube convencer-te a partir?

Micoli: O clube acolheu me no meu primeiro ano de sénior de forma muito carinhosa e disso nunca me poderei esquecer tal como ao grupo que somos uma verdadeira família pois dispensamos de muita coisa para estarmos juntos e trabalharmos para o bem do clube, quanto ao partir só vou pensar nisso no final da época porque ainda faltam dois jogos e temos que os vencer mas certamente que o meu pensamento será continuar no AC Gonça.

ACG: Para terminar Micoli em jeito de provocação, como podes ter feito tantos golos de cabeça como com o pé?

Micoli: (risos) é verdade se calhar por adversário me subestimar por causa da altura, mas de cabeça raramente perdoo já com o pé não posso dizer o mesmo (risos).