Atlético Clube de Gonça (blog não-oficial) Fundado em 16 de Fevereiro de 1938

Comecemos pelo fim. Ao minuto 94, na sequência de uma jogada de insistência de Tueba e Juliano, Carioca disparou à entrada da área uma bola rasteira que só parou no fundo das redes. Bola ao centro e fim do jogo.
Talvez poucos ainda acreditassem que, depois de uma dúzia de lances de golo desperdiçados – também temos de reconhecer o mérito da defesa do Vitória FC, o AC Gonça iria somar mais três pontos. A jogar com dez jogadores, o desfecho positivo para a equipa da casa só foi possível devido à inconformidade de alguns jogadores, em particular Tueba e Juliano, ambos lançados na segunda parte por Zé Duarte.
Do outro lado do campo, há também que reconhecer o mérito de uma equipa que, apesar de virtualmente despromovida, lutou e jogou com respeito pelo futebol amador e pelo emblema que envergam. Parabéns pela vossa dedicação e amor ao vosso clube e melhor sorte para a próxima temporada.

João, Chalana (Tueba 53m), Márcio, Miguel, Xavi (Marco 62m), Carioca, Pedro Silva, Berto, Pedro Cunha, Serginho (Juliano 75m) e Nuno.
Filipe, Gustinho, Jorge e Mário.

Terminaram hoje os prestigiados Torneios 25 de Abril.
O AC Gonça despede-se este ano com uma prestação bastante positiva. Participaram mais de 50 jovens naturais da Freguesia divididos por 4 equipas de Futsal, uma em cada escalão, e 3 equipas de Basquetebol, no escalão único Sub 12. Uma participação para repetir.
Mais uma vez, o AC Gonça felicita todos os atletas participantes pelo empenho demonstrado. Agradecemos também o habitual envolvimento da comunidade e o apoio da Junta de Freguesia de Gonça.

Classificações:

Futsal
Sub 10 – Fase de Grupos
Sub 12 – 1.º Classificado
Sub 14 – 2.º Classificado
Sub 16 – Fase de Grupos

Basquetebol
Sub 12 – 2.º, 3.º e 4.º Classificados

Ver Classificação e Resultados

Esta tarde, ao contrário do que estava previsto, a comunidade afectiva do AC Gonça não assistiu à habitual tarde desportiva. A falta de comparência da Associação Juvenil Fórum Airão de São João teve como consequência imediata a vitória do AC Gonça na secretaria. No entanto, como já o afirmei várias vezes, não são os resultados que movem este clube, mas a vivência comunitária que as actividades dinamizadas proporcionam aos adeptos e simpatizantes. Por isto, esta é uma tarde triste para os adeptos do futebol amador.
Para bem do futebol amador, desejámos e esperámos que a Associação Juvenil Fórum Airão de São João regresse o mais rápido quanto possível às suas actividades desportivas. Para bem do nosso futebol, desejámos e esperámos que mais nenhuma colectividade se veja condicionada na sua acção.

Mário Jorge de Oliveira Ferreira, 29 anos.
Experiente, enfatuado e opinioso, Mário é um ponta de lança por vocação e afeição.
Apesar de pouco utilizado na presente época, Mário é um elemento útil ao plantel desde que ingressou no AC Gonça há precisamente uma década. Ao longo desta etapa, intercalada por uma passagem efémera pelo GDC Fornelos, o ponta de lança deu muitas alegrias ao clube da sua terra e viveu momentos históricos para a colectividade como as duas subidas � 1.ª divisão.

Ao abrigo do artigo 24.º da Lei n.º 2/99, de 13 de Janeiro, o ATLÉTICO CLUBE DE GONÇA solicitou ao Sr. Director do Desportivo de Guimarães o direito de resposta ao texto “O que seria?”, da autoria do Sr. Pedro Freitas, publicado na edição de 4 de Abril de 2006.
Por considerar que foi objecto de referências que podem afectar a sua reputação e boa fama, o ATLÉTICO CLUBE DE GONÇA solicitou ao Sr. Director do Desportivo de Guimarães a publicação do texto “Direito à Indignação”, redigido de acordo e ao abrigo da legislação vigente. Este texto foi publicado na edição de hoje do referido periódico.

Primeiro – O ATLÉTICO CLUBE DE GONÇA é uma instituição com 67 anos de história com exemplares responsabilidades sociais, culturais e recreativas junto da sua comunidade. Os actuais órgãos directivos, tal como os seus antecessores, tem o dever de respeitar e fazer respeitar o património afectivo da instituição.
Segundo – O AC GONÇA, através da sua Comissão Administrativa, solidariza-se com as manifestações de indignação dos seus atletas, dirigentes, colaboradores, associados, adeptos e amigos. Numa sociedade livre e civilizada, o direito à indignação é inalienável, pelo que deve ser expresso sempre que sentido e respeitado por terceiros.
Terceiro – O AC GONÇA tem-se sentido, na presente época, incompreensivelmente ignorado e discriminado pela vossa publicação.
Quarto – O AC GONÇA não reconhece qualquer autoridade aos vossos colaboradores no uso das categorias Justiça ou Verdade, particularmente quando se trata de matérias subjectivas e mutáveis. Do mesmo modo, não pretendemos impor a nossa opinião como matéria factual absoluta.
Quinto – O AC GONÇA desconhece qualquer estatuto editorial ou folha de estilo da vossa publicação. Contudo, é da opinião que a vossa publicação poderia e deveria tornar graficamente mais explícita e clara a distinção entre informação e opinião.
Sexto – O AC GONÇA é da opinião que o rigor informativo dos vossos colaboradores tem deixado muito a desejar. Por exemplo, no encontro AC GONÇA – Briteiros Sto Estêvão, o vosso colaborador atribuiu erradamente a Carioca um golo que foi apontado por Tueba; já na reportagem anterior (AC GONÇA – CC Taipas), o vosso colaborador tinha atribuído a Serginho um golo apontado por Berto.
Sétimo e Último – O AC GONÇA reserva-se o direito de repudiar quaisquer atitudes de arrogância e prepotência promovidas por quaisquer agentes desportivos ou elementos da comunidade desportiva sob os seus atletas, dirigentes, colaboradores, associados, adeptos e amigos.

Mais uma vez, o AC Gonça conseguiu recuperar fora de portas os pontos despediçados no seu reduto. Depois da derrota caseira com o Briteiros Sto Estêvão, o grupo de trabalho reagiu da melhor forma e, apesar de jogar mais uma hora em inferioridade numérica, mostrou a humildade e a vontade suficiente para se superiorizar ao GD Longos. Sem grande brilho técnico, o jogo ficou marcado pela superioridade táctica do AC Gonça, que só não dilatou a vantagem graças ao poste da baliza adversária e à prestação do guarda-redes do GD Longos.
Para os anais fica mais um jogo resolvido pelo jovem goleador Nuno, que mostrou novamente um sentido de oportunidade que denota grande maturidade e institnto futebolístico. Esta tarde, a aposta do técnico Zé Duarte para a frente do ataque apontou o seu décimo primeiro golo na sua primeira época como sénior.

Filipe, Chalana (Gustinho 65m; Marco 85m), Márcio, Ruben, Xavi, Pedro Silva (Tueba 72m), Carioca, Pedro Cunha, Berto, Serginho e Nuno.
João, Costa, Jorge e Mário

Juliano José Ferreira da Costa, 25 anos
Explosivo, possante e vigoroso. Apesar da baixa estatura, Juliano é um poço de energia, é um jogador físico que não refuta qualquer embate com a defesa adversária. A sua estreia como jogador do AC Gonça deu-se em 1997 e causou sensação junto dos adeptos e da imprensa desportiva regional. Logo no jogo de estreia, então com 17 anos, Juliano jogou dois minutos e marcou um golo inspirador. A este começo promissor foram sucedendo-se problemas de ordem física que o levaram a suspender a sua actividade futebolística.
Incansável e lutador, Juliano não dá sossego aos seus competidores, deixando-os sempre em sentido. Não fossem os constantes problemas físicos, que impedem a regularidade das suas prestações, Juliano seria certamente mais utilizado e mais influente nas opções do técnico. Infelizmente, esta época tem sido pouco utilizado mas, após duas épocas de interregno, Juliano tem recuperado a sua forma e não tem ideias de desistir.

Nova derrota do AC Gonça no seu terreno, desta feita ante um ambicioso Briteiros Sto Estêvão, equipa que entrava para este jogo na terceira posição e com assumidos objectivos de subida de divisão. Da parte do AC Gonça, com os objectivos para a presente época já alcançados, os jogadores esperavam uma partida emcionante e equilibrada. De facto, até à meia hora de tempo corrido, o jogo foi equilibrado e ambas as equipas mostraram os seus argumentos. O equilibrio acabou, mais uma vez, quando uma das equipas se viu habilidosamente reduzida a dez elementos. A perder por duas bolas, a equipa caseira esboçou uma reacção no último quarto de hora da primeira parte. De orgulho ferido, Tueba apontou de cabeça o tento que reduziu a diferença e deu novo alento para a segunda parte. Na etapa complementar, houve outra expulsão para a equipa caseira e mais dois golos para os forasteiros, o último após uma suposta grande penalidade.
Infelizmente, o trio de arbitragem responsável pelo encontro que opôs os vimaranenses AC Gonça e Briteiros Sto Estêvão voltou a ser o principal protagonista da tarde, influenciando decisivamente o desenlace do jogo. Se esta situação ocorresse pela primeira vez, talvez os adeptos do AC Gonça pudessem estranhar tal desempenho. Infelizmente, a prestação do trio amarelo trouxe à memória dos adeptos recordações recentes e pouco dignificantes para a arbitragem amadora.

João, Pedro Cunha, Miguel, Márcio, Berto, Carioca, Pedro Silva (Chalana 76m), Tueba (Juliano 55m), Serginho, Mário (Ruben 36m) e Nuno.
Filipe, Gustinho, Jorge e Marco.