Atlético Clube de Gonça (blog não-oficial) Fundado em 16 de Fevereiro de 1938

Há tardes em que o futebol amador sairia mais dignificado se a equipa de arbitragem não comparecesse ao encontro. Hoje, em Sto Estêvão de Briteiros, foi uma dessas tardes.
Quando a equipa de arbitragem quer ser protagonista acontece o que aconteceu: dualidade de critérios, falta de coerência disciplinar e desrespeito por quem trabalha durante a semana e quer dignificar o emblema que representa.
Quanto ao futebol propriamente dito, o Sto Estêvão garantiu os três pontos e o segundo lugar, remetendo o AC Gonça para a terceira posição.

João, Pedro Cunha, Lopes, Márcio, Miguel (Mário 70m), Pedro Silva (Marco 75m), Rúben (Pedro Vieira 30m), Carioca, Berto, Serginho (cpt) e Tueba.
Filipe, Gustinho e Chalana.

João, ou Ginho (como é tratado no balneário), é um jovem guarda-redes de apenas 18 anos que ingressou esta época no AC Gonça após duas épocas nas camadas jovens do UD Garfe. Perfeito desconhecido para a maioria do plantel e para toda a massa adepta, João tem sido uma das figuras em destaque na presente época.
Em cerca de três meses, graças às sucessivas boas exibições, João conquistou o respeito dos colegas e dos adeptos. Contudo, a humildade e a discrição são duas características que lhe são reconhecidas tanto dentro como fora das quatro linhas.

O jogo que opôs o AC Gonça ao CD Lousado foi antecedido por uma homenagem de jogadores, direcção e massa adepta ao capitão Carlos Lopes, que abandona o clube por razões profissionais. Ao longo de 16 épocas a envergar a camisola do AC Gonça, Carlos Lopes conquistou o respeito e o carinho de toda a comunidade, em particular os colegas de plantel e os membros da direcção que foram passando pelo clube.
Por tudo, o clube decidiu homenagear publicamente o colega e amigo com a entrega de uma camisola autografada por todo o plantel e direcção. A recordação foi entregue pelos capitães Serginho e Gustinho e foi acompanhada por uma sentida salva de palmas vinda da bancada.
Por tudo, ao clube só resta dizer ‘Obrigado!’ e desejar ‘Boa Sorte!’ ao jogador e ao amigo.

É o adjectivo adequado para caracterizar o golo apontado por Berto a partir de um livre directo. Para além de ser um remate de belo efeito, este golo foi também decisivo. O golo solitário de Berto permitiu ao AC Gonça regressar às vitórias e recolocar-se na segunda posição.
Com os três pontos conquistados e uma exibição segura, a turma de Zé Duarte voltou a agradar aos adeptos. Apesar de curta, a vantagem no marcador foi justa e premiou a melhor equipa em campo.

João, Miguel, Lopes, Márcio, Berto, Pedro Silva, Zé Carioca, Tueba (Pedro Vieira 63m), Pedro Cunha (Litos 87 m), Serginho (Xavi 73m) e Nuno.
Filipe, Gustinho, Rúben e Mário.

João Carlos Ferreira Lopes, 30 anos, camisola 3.
Segurança, fiabilidade e capacidade de liderança. Eis o retrato de um dos três capitães do AC Gonça. Comandante da defesa nas últimas épocas, Lopes é um defesa central que inspira confiança ao resto da equipa através do seu desempenho e da sua voz de comando.
Com esta época, Lopes completa 16 épocas ao serviço do clube. Membro do plantel desde 1990, quando contava 15 anos de idade, este experiente jogador transmite uma sensação de segurança aos adeptos e representa da melhor forma a mística dos atletas do AC Gonça. Apesar do extenso currículo, Lopes demonstra a cada jogo uma vontade sincera em contribuir para o sucesso do clube, envergando com orgulho a camisola do clube da sua terra.
Agora, chegado o momento de se afastar da equipa (por motivos de ordem profissional), só resta ao plantel, � direcção e aos associados desejar o seu rápido regresso para junto daqueles que o admiram e respeitam.

Pedro Manuel Pinto da Silva, 23 anos.
Guerreiro e batalhador em campo, Pedro Silva é um poço de força inesgotável que tem sido decisivo no meio campo do AC Gonça. No entanto, apesar da combatividade em campo, Pedro Silva mantêm um cavalheirismo irrepreensível no seu relacionamento com os seus adversários.
Ingressou no AC Gonça na época 1999/2000, vindo dos juniores do Gondomar, mas não teve grandes oportunidades para mostrar o seu valor. Esta época, regressando ao clube da sua terra natal, depois da passagem pelo Rendufe e pelo GD Selho, Pedro Silva impôs-se de forma categórica na equipa principal, revelando-se gradualmente uma das referências do actual plantel.

Apesar de ser a melhor equipa em campo, o AC Gonça não conseguiu somar os três pontos em disputa e, assim, alcançar a liderança da sua série. Num jogo marcado pela desmesurada virilidade (para não dizer brutalidade) da equipa do GD Louro e pela conivência demonstrada pela equipa de arbitragem, o futebol amador não saiu muito dignificado.
Os dois golos marcados no último quarto de hora de jogo pelo GD Louro fizeram com que o golo marcado pelo inevitável Nuno não fosse suficiente para pontuar.

João, Miguel, Lopes, Litos, Márcio, Pedro Silva, Zé Carioca, Tueba (Serginho 61m), Berto (Pedro Vieira 79m), Pedro Cunha e Nuno (Marco 85m).
Filipe, Chalana, Rúben e Mário.

Quinta-feira, o AC Gonça recebe o Fonte Santa num jogo de preparação que se realizará no Campo Água das Cabras, pelas 20h.
Simultaneamente, decorre no bar do AC Gonça uma festa dedicada ao S. Martinho.

O Campo de Jogos do Fórum Airão foi palco de mais uma soberba exibição do AC Gonça. Partindo de uma desvantagem de um golo da primeira mão, o AC Gonça trazia como missão anular e ultrapassar a injusta desvantagem.
A reacção foi exemplar. Dois golos levaram o jogo para prolongamento e mais dois golos deliciaram os adeptos presentes e permitiram ao AC Gonça passar mais uma eliminatória da Taça da Associação de Futebol de Braga.
Nuno, Mário, Zé Carioca e Miguel foram os autores dos golos num jogo onde valeu sobretudo o sentido colectivo e o espírito de entrega de uma equipa jovem mas lutadora.

Filipe, Chalana, Lopes, Marco, Márcio, Zé Carioca, Tueba (Miguel, 64 m), Berto, Juliano (Nuno 45m), Pedro Vieira (Pedro Cunha 50m) e Mário.
João, Pedro Silva, Rúben e Xavi.

Sérgio Manuel Carvalho Gonçalves, 33 anos.
O capitão, o eterno capitão, frequenta o balneário desde 1987, quando contava apenas quinze anos. Ao longo de dezoito épocas ao serviço do AC Gonça, Serginho conquistou o respeito e a afeição de todo o clube, sendo aplaudido pela sua entrega e espírito de sacrifício. Em termos estatísticos, Serginho detém os registos de mais presenças e mais golos marcados ao serviço do AC Gonça.
Apesar da idade, e de ter abdicado esta época da mítica camisola 11 em favor do seu sobrinho Nuno, Serginho continua a ser a principal referência da mística do clube aos olhos dos associados e adeptos.

Golo do Serginho – AC Gonça vs GD Pedralva – Época 2005-2006