Atlético Clube de Gonça (blog não-oficial) Fundado em 16 de Fevereiro de 1938

Depois de catorze jogos sem conhecer o sabor da derrota, o AC Gonça perdeu. Perdeu, mas não desiludiu. Perdeu, mas não esmoreceu.
Como seria de esperar, o jogo começou com uma pressão intensa da equipa caseira. Assumindo a despesa do jogo, a UD Airão mostrou cedo que estava empenhada em vencer o jogo. Durante os primeiros vinte minutos, o AC Gonça, um pouco nervoso e ansioso, só conseguiu suster a pressão da equipa caseira e não foi capaz de pautar o ritmo do jogo. Na segunda metade da primeira parte, o AC Gonça começou a impôr o seu jogo e a criar oportunidades de golo. A dois minutos do intervalo, contra a corrente do jogo, a UD Airão conseguiu chegar à vantagem através de um lance confuso originado num livre à entrada da área.
A segunda parte começou com o golo do AC Gonça. Apontado soberbamente por Pedro Silva, após excelente desmarcação do recém-entrado Bertinho, o golo repôs a justiça no marcador e relançou a equipa visitante no jogo. Enquanto a equipa forasteira ia dominando o jogo – duas oportunidades flagrantes de golo desperdiçadas por Nuno – a UD Airão só se aproximava da baliza adversária através de lances de bola parada. Num desses lances de bola parada, outra vez muito confuso, o capitão Serginho tentou aliviar e marcou um auto-golo. Sem produzir muito, e sem merecer, a equipa caseira viu-se outra vez em vantagem. No derradeiro quarto de hora, apesar de boas oportunidades de bola parada, o AC Gonça não conseguiu repôr a justiça no marcador e averbou a primeira derrota desde o início de Abril passado.

Ginho, Pedro Cunha, Márcio, Miguel, Xavi, Carioca, Pedro Silva (Juliano 68m), Berto (Bertinho 45m), Serginho (cpt), Rui Silva (Petit 45m) e Nuno.
Sérgio, Gustinho, Rafael e Rúben.

No regresso � s vitórias, frente ao Bairro FC, os frequentadores deste espaço elegeram o guarda-redes Ginho como o homem mais influente do jogo (25%). No segundo posto, o ponta-de-lança Nuno (20%), com mais um golo marcado, enquanto o impenetrável Miguel colheu 15% dos votos expressos.

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Pedro Domingos de Sousa Marques, 22 anos
Jubiloso, irreverente e folgazão.
Natural de São Torcato, Pedro Marques chegou ao AC Gonça proveniente do GD Fonte Santa, mas inclui no seu currículo passagens pelas camadas de formação do Vitória de Guimarães, ACRD Doniense e Rendufe.
Chegou há cerca de dois meses ao AC Gonça, mas parece que está no clube há vários anos. Pedro Marques rapidamente conquistou a confiança e a admiração dos colegas de balneário, equipa técnica e direcção.
Infelizmente, para o AC Gonça e para a promissora carreira futebolística de Pedro Marques, os compromissos profissionais passam pela ausência do país e pela impossibilidade de continuar a dar o seu contributo ao grupo. A direcção agradece a sua dedicação ao clube e espera ansiosamente pelo seu regresso.

Na recepção ao Bairro FC, equipa que excedeu as expectativas dos visitados, o AC Gonça venceu por duas bolas sem resposta, somou mais três pontos e continua na liderança, em igualdade pontual com o GD Louro. Num jogo marcado pela severidade da chuva, assistiu-se a uma partida bem disputada, sempre com a incerteza no marcador – o AC Gonça marcou o segundo golo já em tempo de descontos – e com diversas oportunidades de golo. Berto, de grande penalidade à passagem da meia hora, e Nuno, que conta quatro golos em quatro jogos, foram os marcadores de serviço.
Apesar de justo, o resultado foi mais feliz que a exibição. Mais uma vez, a equipa criou muitas oportunidades de golo mas continua a ser pouco eficaz na concretização, revelando muita intranquilidade e ansiedade. Quanto ao Bairro FC, que rubricou uma exibição muito agradável, criou diversas jogadas de perigo e também esteve muito perto de marcar.

Ginho, Pedro Cunha, Miguel, Márcio, Thierry, Carioca, Pedro Silva, Berto, Serginho (Bertinho 65m), Rui Silva (Petit 80m) e Nuno.
Sérgio, Gustinho, Juliano, Nélson Faria e Rafael.

Golo marcado por Berto de Penalti
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Depois de uma terceira posição no jogo frente ao Operário FC, o polivalente Miguel conquistou a maioria dos votos (33%) no jogo da quarta jornada, em que o AC Gonça foi empatar ao terreno do ADC Telhado. O repentino Pedro Cunha reuniu 18% das preferências, enquanto o incansável e regular Pedro Silva ficou outra vez no pódio, conquistando o terceiro posto dos votos (13%).

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Publicado no Desportivo de Guimarães, 17 de Outubro de 2006, p. 3.

À entrada para a quarta jornada, o ADC Telhado ocupava o último lugar da tabela com onze golos sofrido em três jornadas e sem conhecer o sabor do golo. Por seu turno, o AC Gonça era líder, em igualdade pontual com o GD Lagense, e esperava, com maior ou menor dificuldade, levar de vencida a turma famalicense e somar os três pontos. No rescaldo da mesma jornada, o AC Gonça continua líder, agora em igualdade pontual com o GD Louro, e o ADC Telhado continua lanterna vermelha.
Um ponto conquistado em terreno alheio é sempre importante mas, no espírito da equipa e dos adeptos que se deslocaram a Telhado, este empate soube a derrota. Soube a derrota porque o AC Gonça adiantou-se no marcador logo aos 5 minutos e dominou o jogo até ao último quarto de hora. Durante esse período, desperdiçaram-se inúmeras ocasiões de golo e a equipa revelou uma intranquilidade inquietante. No último quarto de hora de jogo, o ADC Telhado acercou-se da baliza adversária e, em inferioridade numérica, num lance muito confuso, conseguiu o primeiro golo e o primeiro ponto do campeonato.
Numa jornada em que dependia de si para continuar líder, o AC Gonça rubricou a pior exibição desta temporada. Apesar de ter sido uma tarde menos feliz e inspirada, mérito do ADC Telhado que lhe dificultou a tarefa, o AC Gonça continua líder e prepara-se já para a próxima jornada.

Ginho, Pedro Cunha, Miguel, Márcio, Xavi, Carioca, Pedro Silva, Berto (Pedro Marques 83m), Serginho (Petit 77m), Thierry (Bertinho 62m) e Nuno.
Sérgio, Gustinho, Juliano e Rúben.

No jogo referente à 3.ª jornada, em que o AC Gonça recebeu os barcelenses CDC Viatodos, 39% dos internautas que participaram na nossa votação semanal escolheram como homem do jogo o médio criativo Carioca. Com 33% das preferências, o ponta-de-lança Nuno mereceu o 2.º lugar enquanto Pedro Silva, com 8%, quedou-se pela 3.ª posição.

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Uma tarde agradável deu o mote para um jogo agradável, bem disputado por ambas as equipas, e uma excelente promoção ao futebol amador.
Uma entrada determinada em jogo por parte do AC Gonça permitiu, logo aos cinco minutos, alcançar a vantagem pelo inevitável Nuno e, à passagem a meia hora de jogo, ampliar o marcador por Carioca. Mais uma vez, como o técnico Zé Duarte nos tem habituado, o AC Gonça presenteou os seus adeptos com uma exibição personalizada e esclarecedora.
A restante hora de jogo foi marcada pelo controlo da posse de bola e pela serenidade demonstrada pela equipa caseira. Quanto ao adversário, ainda esboçou uma reacção – golo anulado por fora de jogo – mas a disciplina e a organização da equipa visitada não deixou muita margem de manobra.

Ginho, Pedro Cunha, Miguel, Márcio, Xavi, Carioca, Pedro Silva, Berto (Petit 25m), Thierry (Pedro Marques 80m), Serginho (cpt) (Juliano 69m) e Nuno.
Gustinho, Marco, Rúben e Rafael.

Segundo a votação dos nossos internautas, o ponta-de-lança Nuno foi considerado o melhor jogador em campo no jogo referente � 2.ª jornada, que o AC Gonça venceu no terreno do Operário FC. O jovem ponta-de-lança colheu 25% dos votos, seguido de perto pelo médio Pedro Silva, com 21%, e pelo polivalente Miguel, que reuniu 20% das preferências.

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A tradição diz que o AC Gonça nunca perde no dia em que a freguesia consagra o dia à Nossa Senhora do Rosário. Mais uma vez, a tradição cumpriu-se.
Num jogo dificil no terreno de uma equipa muito combativa e muito aguerrida, o AC Gonça conseguiu tomar as rédeas do jogo desde o seu início e impôr o seu ritmo de jogo. Ao longo da primeira parte, com a iniciativa de jogo, a equipa forasteira foi criando boas oportunidades de golo e deu boas indicações aos adeptos presentes. Na segunda parte, o faminto ponta-de-lança Nuno não deixou os seus créditos em mãos alheias e finalizou da melhor forma uma jogada ofensiva colectiva.
Este golo solitário mostrou-se suficiente para assegurar os três pontos em disputa e a entrega e esforço colectivos demonstrados num terreno adverso e hostil – no bom sentido da palavra – justificaram plenamente o resultado final. Tacticamente a equipa esteve irrepreensível e mostrou uma entrega e uma dedicação exemplar, sobretudo no sector mais recuado.

Ginho, Pedro Cunha, Miguel, Márcio, Xavi, Carioca, Pedro Silva, Berto (Pedro Marques 60m), Petit (Juliano 75m), Serginho (cpt) e Nuno (Gustinho 85m)
Marco, Rafael, Rúben, Nélson Faria.